Torcedor amigo
Você conhece o João Sorrisão??
Impossível não saber, quem é o personagem mais famoso do futebol no momento...
Afinal, nossos jogadores esqueceram a criatividade...
Tudo em prol, da aquisição de um boneco "João bobo"
E isso já está durando demais...
No último fim de semana, vi pelo menos sete comemorações para ganhar o tal brinquedo...
Criatividade, por favor!!!
Estou falando isso em 02 de Agosto..
Mas reproduzo aqui, um artigo assinado por Ale Rocha, colunista do Yahoo, no dia 17 de Junho...
Ou seja...Fora João Sorrisão!!
Quem aguenta o João Sorrisão?
Dos mesmos criadores do jornalismo esportivo moderninho e engraçadinho, chega uma das maiores bobagens que já vi em um campo de futebol: a comemoração de gols no estilo João Sorrisão. A ideia foi proposta pelo “Esporte Espetacular” (Globo).
João Sorrisão nada mais é do que um boneco inflável daqueles que nunca é derrubado. Os mais velhos certamente conhecem o brinquedo como João Bobo. Pois é, bobo, um ótimo adjetivo para a criação. Nada mais frívolo, que tenta provocar graça pelo ridículo.
Antes de inspirar comemorações de gols, João Sorrisão foi estrela de um quadro do “Esporte Espetacular”. Ao longo de 2010, atletas de diversas modalidades, comentaristas e internautas tentaram acertá-lo com cobranças de falta, cortadas e saques.
João Sorrisão é o mascote do insuportável jornalismo esportivo moderninho e engraçadinho, prática comum em atrações e em quadros da Globo. Já escrevi que nada tenho contra uma linguagem descontraída nesta área. Há anos, por exemplo, os canais ESPN apostam em uma abordagem leve.
O problema do “Globo Esporte”, do “Esporte Espetacular” e dos “Gols da Rodada” no “Fantástico” é outro e muito mais grave. Todos os profissionais da área se vêem obrigados a serem engraçados. Apresentadores, repórteres e editores de imagem tentam arrancar uma risada do telespectador a qualquer custo, muitas vezes em detrimento da informação.
Observe como as coisas se misturam de forma perigosa: sorrisão é um termo comum nos títulos do “Ego”, site sobre celebridades conhecido pelas pautas pouco importantes. Será este o modelo do jornalismo esportivo moderninho e engraçadinho?
Uma rápida busca no Twitter mostra que muitos telespectadores não gostaram das comemorações inspiradas pelo João Sorrisão. Não li um elogio sequer. Alguns torcedores incentivam os jogadores de seus clubes a comemorarem de forma patética. Outros twitteiros se limitam a “cantarolar” o repetitivo e insuportável refrão do funk que embala a novidade (ouça por sua conta e risco). A maioria critica, muitas vezes forma mais criativa do que a bobagem global. Leia alguns exemplos:
@bomdiaporque Só por essa história de gol ser comemorado com dança do João Sorrisão, todo jogo do Brasileiro deveria terminar zero a zero.
@flaviactavares Eu queria que a Globo voltasse a fazer jornalismo esportivo. Esse João Sorrisão e todas as piadinhas diárias no GE (“Globo Esporte”) cansam demais.
@marthaesteves Que bobagem jogador imitando João Sorrisão só pra ganhar boneco inflável. Compra uma boneca inflável que tem mais serventia…
@subversiva Jogador do Corinthians que comemorar gol imitando João Sorrisão pode passar no RH e dar baixa na carteira.
@felipefbsilva Quando a gente acha que já viu de tudo, aparece a dança do João Sorrisão no “Esporte Espetacular”. Socorro…
Não bastasse a inversão de valores no jornalismo esportivo, agora temos a ridicularização do gol, o momento mais esperado e sagrado do futebol. No lugar das celebrações espontâneas, que podem expor sentimentos diversos, algo natural ao ser humano, a Globo tenta impor uma coreografia desengonçada e sem a menor graça.
“É melhor fazer um gol e comemorar dando tiros? É melhor fazer um gol e num ataque de ‘modéstia’ sair berrando ‘eu sou foda’? É melhor fazer um gol e chutar a placa de publicidade? É melhor fazer um gol e retesar os músculos num rito de ódio e rancor?”, defende Sidney Garambone, editor-chefe do “Esporte Espetacular”, em seu blog.
O argumento, infelizmente, tende ao dualismo. O João Sorrisão é o bem. Qualquer outra forma, até um palavrão desabafado em momento de tensão, é o mal. O politicamente correto e o arcaico avançam por todos os cantos, como não canso de observar. Querem determinar até como o jogador e o torcedor devem comemorar a conquista de seu clube.
Enquanto isso, na Record, uma série de reportagens denuncia graves irregularidades em times e na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Levanta provas contra dirigentes e aponta problemas nas obras para a Copa do Mundo de 2014. Critica a Globo, dona dos direitos de exibição dos principais campeonatos de futebol.
Entre o boneco de plástico e as denúncias está o torcedor brasileiro que, como um João Bobo, leva pancada, mas não desiste nunca. Até quando?
João Sorrisão nada mais é do que um boneco inflável daqueles que nunca é derrubado. Os mais velhos certamente conhecem o brinquedo como João Bobo. Pois é, bobo, um ótimo adjetivo para a criação. Nada mais frívolo, que tenta provocar graça pelo ridículo.
Antes de inspirar comemorações de gols, João Sorrisão foi estrela de um quadro do “Esporte Espetacular”. Ao longo de 2010, atletas de diversas modalidades, comentaristas e internautas tentaram acertá-lo com cobranças de falta, cortadas e saques.
João Sorrisão é o mascote do insuportável jornalismo esportivo moderninho e engraçadinho, prática comum em atrações e em quadros da Globo. Já escrevi que nada tenho contra uma linguagem descontraída nesta área. Há anos, por exemplo, os canais ESPN apostam em uma abordagem leve.
O problema do “Globo Esporte”, do “Esporte Espetacular” e dos “Gols da Rodada” no “Fantástico” é outro e muito mais grave. Todos os profissionais da área se vêem obrigados a serem engraçados. Apresentadores, repórteres e editores de imagem tentam arrancar uma risada do telespectador a qualquer custo, muitas vezes em detrimento da informação.
Observe como as coisas se misturam de forma perigosa: sorrisão é um termo comum nos títulos do “Ego”, site sobre celebridades conhecido pelas pautas pouco importantes. Será este o modelo do jornalismo esportivo moderninho e engraçadinho?
Uma rápida busca no Twitter mostra que muitos telespectadores não gostaram das comemorações inspiradas pelo João Sorrisão. Não li um elogio sequer. Alguns torcedores incentivam os jogadores de seus clubes a comemorarem de forma patética. Outros twitteiros se limitam a “cantarolar” o repetitivo e insuportável refrão do funk que embala a novidade (ouça por sua conta e risco). A maioria critica, muitas vezes forma mais criativa do que a bobagem global. Leia alguns exemplos:
@bomdiaporque Só por essa história de gol ser comemorado com dança do João Sorrisão, todo jogo do Brasileiro deveria terminar zero a zero.
@flaviactavares Eu queria que a Globo voltasse a fazer jornalismo esportivo. Esse João Sorrisão e todas as piadinhas diárias no GE (“Globo Esporte”) cansam demais.
@marthaesteves Que bobagem jogador imitando João Sorrisão só pra ganhar boneco inflável. Compra uma boneca inflável que tem mais serventia…
@subversiva Jogador do Corinthians que comemorar gol imitando João Sorrisão pode passar no RH e dar baixa na carteira.
@felipefbsilva Quando a gente acha que já viu de tudo, aparece a dança do João Sorrisão no “Esporte Espetacular”. Socorro…
Não bastasse a inversão de valores no jornalismo esportivo, agora temos a ridicularização do gol, o momento mais esperado e sagrado do futebol. No lugar das celebrações espontâneas, que podem expor sentimentos diversos, algo natural ao ser humano, a Globo tenta impor uma coreografia desengonçada e sem a menor graça.
“É melhor fazer um gol e comemorar dando tiros? É melhor fazer um gol e num ataque de ‘modéstia’ sair berrando ‘eu sou foda’? É melhor fazer um gol e chutar a placa de publicidade? É melhor fazer um gol e retesar os músculos num rito de ódio e rancor?”, defende Sidney Garambone, editor-chefe do “Esporte Espetacular”, em seu blog.
O argumento, infelizmente, tende ao dualismo. O João Sorrisão é o bem. Qualquer outra forma, até um palavrão desabafado em momento de tensão, é o mal. O politicamente correto e o arcaico avançam por todos os cantos, como não canso de observar. Querem determinar até como o jogador e o torcedor devem comemorar a conquista de seu clube.
Enquanto isso, na Record, uma série de reportagens denuncia graves irregularidades em times e na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Levanta provas contra dirigentes e aponta problemas nas obras para a Copa do Mundo de 2014. Critica a Globo, dona dos direitos de exibição dos principais campeonatos de futebol.
Entre o boneco de plástico e as denúncias está o torcedor brasileiro que, como um João Bobo, leva pancada, mas não desiste nunca. Até quando?
Concordo em cada palavra!!!! #forajoaosorrisao
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